Até ontem mais precisamente, eu nunca tinha ouvido falar em Chick Lit. Trata-se de mais um termo emprestado do Tio Sam, que ninguém ainda criou um substituto em português. Enfim, apresento-lhes o gênero literário que está dando o que falar! Mas, você caro leitor deve estar se perguntando: Mas que diabos quer dizer Chick Lit, eu posso saber? Bom, eu vou explicar o que entendi a respeito deste gênero. De acordo com Julianna Steffens, "Chick lit é um gênero ficção dentro da ficção feminina, que aborda as questões das mulheres modernas. Chick-Lits são romances leves, divertidos e charmosos, que são o retrato da mulher moderna, independente, culta e audaciosa". (WIKIPEDIA, visitado em 15-10-2010) Me veio logo à mente aqueles romances típicos de banca de jornal, que na minha adolescência adorava ler, juntamente com os clássicos da Literatura Brasileira que indicavam para o vestibular. Hoje em dia, não leio mais livros de banca, mas ainda tenho vários guardados numa gaveta. Nada contra o gênero, eu gosto de romances divertidos, onde a personagem principal enfrenta as mais inusitadas situações para ficar no final com o seu amado. Eu adorooooooooo de verdade. Entretanto, a "bíblia" deste gênero literário é o livro O Diário de Bridget Jones, de Helen Fielding que nunca li, mas confesso que odiei o filme. Não sei se a atuação da atriz Renée Zellweger me influenciou (não gostei dela no papel), mas de qualquer forma achei superficial e piegas demais.
O que costumo escrever não se aproxima muito deste gênero, até porque não crio situações engraçadas no meu livro, e sempre os leitores irão encontrar algum elemento dramático nas minhas histórias. Eu sempre escrevi histórias modernas, que se aproximassem da nossa realidade, apesar de saber que a moda agora é falar do irreal e do sobrenatural (me lembrei agora de um quadro no programa de Márcia Goldsmith!). Entretanto, o meu livro Conte Comigo, se passa nos dias atuais, aborda o drama familiar vivido pela personagem Susan, que foi criada num bairro pobre de Manhattan, e às voltas com os atos de violência doméstica praticados pelo pai alcóolatra. Ela sofre de asma crônica e conhece o seu futuro marido nos jardins de Harvard, onde conclui o curso de Medicina que foi custeado pela tia dela. O casamento ao longo da narrativa não vai mais se mostrar um mar de rosas, e ela reencontrará um amigo de infância, que vai deixá-la abalada emocionalmente. Em meio a convivência péssima com o marido, e uma amizade que estava tomando outras proporções, Susan se verá numa triste situação que pode encontrar uma esperança na figura de um garotinho transplantado.
Bom, vocês conheceram um pouco da história que mais gostei de fazer, além, é claro do meu livro Vintage Lit chamado A Herdeira.
O gênero literário chamado Vintage Lit, eu acabei de criar, e nada mais é do que um gênero que aborda o universo histórico, e as suas nuances que podem mesclar passado e futuro. Se a sua história se parecer mais com o filme O Capitão Sky e o mundo de Amanhã, então você terá criado o livro numa vertente do Vintage Lit, chamada SteamPunk. Nada mais é do que Ficção Científica mesclada com elementos do passado. Adorooooooooo.
Simplesmente, é uma idéia que tive do nada mais uma vez.
Eu estou gostando de escrever livros que se passem no passado, mas quero muito que as pessoas continuem lendo livros que abordem a nossa realidade, e se identifiquem mais com os dramas ocorridos na história. Não sou contra os modismos atuais de livros falando de vampiros, demônios, anjos, bruxas e etc, mas a gente como escritor percebe que, por ser tendência, esses tipos de livros estão tomando cada dia mais o espaço na estante em detrimento dos clássicos de outrora e demais livros de outras vertentes.
Fica a dica!
E você, o que acha disso tudo? Fiquem à vontade para comentar.
Abraços.
Eu também passei a conhecer este termo novo com alguns livros que li este ano. Confesso que acho este gênero apenas um rótulo inútil do romance feminino comum. É um nome norteamerecanizado para definir romance feminino moderno.
ResponderExcluirQuanto ao outro gênero, o qual enquadra-se seu livro A Herdeira, é novo para mim. Foi muito bom conhecê-lo por suas palavras, Mariana!
Um abraço!
Olá Paul, você tem toda razão. Esses termos são "emprestados" do Tio Sam, e que perde a essência do que é particular nosso, como nos romances escritos por brasileiros e para brasileiros.
ResponderExcluirEsse outro gênero chamado Vintage Lit é criação minha mesmo. Eu inventei porque o meu romance de época tem uma nova roupagem, pois é diferente dos clássicos que retratam o passado.
Mesmo assim, muito obrigada por deixar seu comentário.
Abraços.
Oi, Mari. Adoro chick lit. Meu livro, que será lançado no início de 2011 pertence a esse gênero. Bjs (gostei do vintage lit).
ResponderExcluirbjs
Oi Nanda, também gosto deste gênero, mas infelizmente eu não consigo colocar humor nos meus livros rsrs. Eu vou tentar no próximo. Me deixe a par do lançamento do seu livro, ok?
ResponderExcluirO termo Vintage Lit acabei de criar pra caracterizar as histórias que se ambientam no passado.
Bjos.