sábado, 24 de setembro de 2011
Seja antropófago aqui mesmo.
Já dizia o ilustre Oswald de Andrade que é preciso consumir o que há de melhor na cultura alheia, especificamente na literatura estrangeira. Que regionalismo, nacionalismo, eram ideias obsoletas, parnasianas. Ele estava correto e continua estando, hoje mais do que ontem.
O que venho dizer hoje, em nossa coluna Confissão Literária, é que podemos consumir o melhor sem precisar sair do pais. Há novos autores nacionais que merecem ser “comidos”. Vou dar alguns exemplos e sugestões:
Inverso a este raciocínio, o mercado literário atual vem sendo fomentado por “índios comuns estrangeiros”. Os guerreiros de valor estão distantes e comemos qualquer coisa que nos é imposto. Não generalizo uma coisa em detrimento de outra, longe disso. A intenção é mostrar que temos nossos próprios “guerreiros virtuosos”, nossos autores formidáveis.
Meu respeito aos índios estrangeiros de grande virtude fica registrado.
Há mais (tantos que não caberiam nessa postagem) novos autores nacionais que merecem ser comidos para que suas virtudes sejam adquiridas por nós. Sito mais alguns:
E a lista vai longe, formada por autores que já publicaram, que estão publicando, que publicarão.
Que tal sermos antropófagos dessa literatura?
By Paul Law.
By Paul Law.
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Minha opnião é um pouco diferente da sua. Os autores nacionais estão tendo cada vez mais ênfase no mundo da literatura, as histórias têm inovado e nos trazido cada livro com idéias magníficas, e se formos pesquisarmos bem, não são somente os livros internacionais que estão sendo mais vendidos. Podem ser mais famosos, talvez pela quantidade de livros a serem lançados, mas acho que ás vezes o conteúdo influencia muito nisso. Ambos deveriam ser valorizados para a leitura, já que muitos autores brasileiros, se inspiram até nos internacionais, e quem sabe, até vice-versa
ResponderExcluirxx carol
Nossa Paul adorei o post (vc escreve bem pakas heim?!). Concordo com tudo o que disse. Ainda sinto, que há um certo pré conceito formado de algumas pessoas em acharem que produto interno não é bom como o de fora. Particularmente isso ainda me entristece, mas as coisas estão mudando e eu já vejo muito autor colega sendo reconhecido o que me deixa muito feliz. Sucesso para todos nós, pois sabemos como é árduo o caminho do escritor aqui no Brasil. SUCESSO, SUCESSO E MUITO OBRIGADA POR CITAR O REDENÇÃO.
ResponderExcluirBjos
Lilo
Redenção
Hangover, entendo perfeitamente o seu ponto de vista. O conteúdo é realmente importante no meio literário, mais importante do que a nacionalidade do autor. A intenção da postagem foi deixar claro que aqui há autores de qualidade equivalente ao que se acha lá fora. Obrigado pela opinião consciente. Um abraço.
ResponderExcluirLilo, realmente há um pré-conceito ao autor nacional, ainda, infelizmente. Como você bem salienta, a realidade está mudando a passos lentos e tudo indica que um espaço mais democrático já esteja a caminho. Obrigado pelo comentário! Abraço e sucesso!