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terça-feira, 10 de julho de 2012

postheadericon A maldição da "Trilogia de Cinco"

Olá, caros leitores!


Não costumo criar posts polêmicos no blog, esse nunca foi meu objetivo ao criá-lo é claro, mas eu percebi recentemente e com muito pesar, que os livros que estavam previstos para serem apenas uma trilogia passou a incluir no projeto mais dois livros 'extras' para finalizar. De Trilogia, passou para a Pentalogia em questão de meses, muito provavelmente por causa do enorme sucesso no mercado editorial, e que talvez o autor não tenha imaginado tamanha repercussão em sua obra a ponto de achar necessário protelar o fim da saga.  

Um exemplo recente é a série A Maldição do Tigre da autora Collen Houck. Outra série que também seguiu a tendência é As Crônicas de Gelo e Fogo. Segundo o Wikipedia, a série foi planejada para ter três livros, de três passou para quatro, seis e possivelmente será finalizada no sétimo volume. A série Beijada por um anjo também pode ser mencionada como exemplo, isso sem contar inúmeros outros que empolgaram os seus autores de tal forma a ponto de protelar o inevitável fim de suas séries. Adoro a série PLL, mas confesso que não sei mesmo como a Sara teve a ideia de acabar com o suspense sobre a misteriosa "A" apenas no 12º livro. Porque convenhamos, após a revelação da identidade de "A", isso colocará um ponto final na história.

A mola propulsora dessa tendência certamente é o sucesso que ela fará entre o público a que se destina. Se o primeiro livro vende horrores e passa algumas semanas na cobiçada lista do The New York Times, a editora poderá induzir o autor a planejar mais dois ou quatro livros visando sempre a fidelização do leitor, que passará a querer comprar os demais livros que compõem a série. 
Simples assim!

Foi dada a largada para a produção em larga escala de encheção de linguiça. 
Arraste outro para o inferno!

Muita gente vai querer me jogar pedras depois de ler esse post, mas eu definitivamente não gosto de séries de livros. Essa é uma opinião pessoal, fruto da minha conscientização de que tenho uma estante modesta e com poucas possibilidades de expansão para uma baita biblioteca particular, para que eu possa considerar acompanhar toda e qualquer série de livros interessantes que todo mês pipocam nas livrarias. Rá! Quem me dera, já estou aqui pensando nos livros que fazem parte da "Trilogia de Cinco" e que sequer consegui pegar para ler. O que posso afirmar é que acabei de praticar o desapego com o livro Príncipe Sombrio. Uma série infame de vinte e três - eu disse 23 senhoras e senhores - volumes que já de cara foi lançado em sua primeira edição repleta de erros de revisão e tradução capazes de levar qualquer um ao desespero. Quando em nome de Deus essa série inteira será lançada por aqui? Não acho que vale a pena o esforço e poderia citar vários exemplos de séries que entraram em hiatos de anos entre uma sequência e outra. Infelizmente, alguns são lançados por aqui em doses homeopáticas. Ou você compra as edições lançadas no exterior ou chupa o dedo aguardando a boa vontade e esforço financeiro por parte das editoras. Senta e espera.

Minha estante está pedindo asilo literário. Séries incompletas tomando espaço de livros únicos. Oh, my.

Não posso deixar de falar nos livros nacionais, né? Fica parecendo que os exemplos ficam restritos só aos livros que vem de fora, sendo que por aqui essa modinha também pegou! Rá! Adoro a série Fazendo meu Filme, embora eu só tenha lido apenas os dois primeiros livros, senti que a saga da Fani poderia ter sido finalizada no terceiro livro, no máximo. Sei que muito poderão discordar de mim, mas nem sempre o plot é denso e complexo o bastante para a necessidade de estender o número de volumes. 

Os autores que lançam mão disso, acham mais confortável se dedicar a escrever séries do que desenvolver livros únicos e diferenciados entre si. Adiar o inevitável é sem dúvida o recurso cada vez mais utilizado no meio literário. A possibilidade de encher linguiça nos livros também, é claro. O risco de nadar, nadar, nadar e morrer na praia é enorme.

Estou sem ideias para um novo livro, melhor planejar uma sequência. É mais prático.

Salve-se quem puder. Corra para as colinas de Pituaçu! Séries megalomaníacas à vista.

Poderia discorrer bastante sobre o assunto, mas o post ficaria longo demais, mas vocês já devem ter percebido minha postura totalmente contra ao avanço cada vez maior dessa tendência. Eu não tenho condições mais de investir em séries longas, salvo raríssimas exceções e talvez quem sabe eu ganhe *sonha* na Mega da virada para ter condições de montar uma biblioteca repleta de séries e mais séries de livros. Minha prioridade agora é apostar nos títulos únicos despretensiosos e tão bons quanto. Viva a diversidade! 
Espero que tenham gostado do desabafo, momento confissão literária, desculpem o trocadilho com o nome do blog. hehehe

Por favor, não me jogue pedras. hehehe

E vou apreciar muito saber nos comentários sobre o posicionamento de cada um de vocês que lerem esse post . Respeito a opinião de todos sempre!


Atualizado: Esqueci de mencionar a série Diários do Vampiro da L. J. Smith. Eu li os quatro primeiros livros do que seria inicialmente uma Trilogia. Acho que Reunião Sombria finalizaria bem a série, mas a autora optou por escrever mais livros intitulado O Retorno. O sétimo livro, Meia-Noite, foi lançado recentemente pela Galera Record. Não quis desperdiçar meu tempo e preferi abandonar a série, já que achei muito mediana. A adaptação para a TV é muito melhor na minha opinião.

Até à Próxima!



domingo, 12 de dezembro de 2010

postheadericon [COLUNA] Confissão Literária #2

Felizmente o Bruno Rodrigues, colega escritor lá do Bookess, divulgou no blog dele a coluna Confissões Literárias. Ele deveria ter mandado por e-mail é verdade, mas me avisou pelo Twitter que estava participando da coluna, então resolvi relevar rsrs. Achei a confissão dele um tanto quanto sarcástica pelo menos foi como eu interpretei, mas vou compartilhar com todos vocês, é claro. Lembrando que o texto abaixo é uma transcrição literal do texto criado por Bruno Rodrigues e expressa estritamente a opinião dele.  
Caso prefiram criar um post com a confissão literária no blog de vocês, sintam-se à vontade. Ficarei muito feliz e espero que participem também da coluna. Só não esqueçam de linkar a minha página no post dando os devidos créditos ao blog Confissões Literárias, o que considero apropriado. 



 

 

Esta é Minha Confissão Literária. 

Por BrunnoR_drigues

 
O advento da internet possibilitou-me encontrar pessoas que realmente acrescentam coisas de interessante na minha vida. Nem sempre, claro, é natural. Mas algumas produzem “inspirações“, e me fazem querer recriar a Mona (bean) Lisa.
Estava no twitter quando li “confissões literárias#1“. O nome é autoexplicativo, não? Essa foi a idéia da blogueira, escritora e parceira Bookess, Mariana Ribeiro (@Mariana_RBarbosa). Tudo consiste em escrever uma confissão literária e mandar essa corrente para frente – Todos juntos, vamos! Para frente Brasil, Brasil… - Tá, correntes são um saco, e não é a idéia dela – ou é? -, só que o que vale é o momento. E acho que serei o primeiro a confessar…
Vergonhas literárias ou não, aí estão:

#1 – Já odiei, mas não tem como negar: J. R. R. Tolkien é genial. 

Acontece que quando li a série “O Senhor dos Anéis” pela primeira vez, rolou um cansaço tão maldito, tantos detalhes, tanta chatisse! (Ah, Tolkien, se liga, mano!)
Sei que é assim, geralmente. Somos novos e não temos o hábito da leitura; não sabemos apreciá-la, degustá-la da maneira que merecem, e o que fazemos? Mandamos ao inferno! Só que eu sou nerd – JESUS! – e depois de um tempo, a cultura pede que você dê uma chance, então você vai lendo e lendo e não para mais. Tolkien é sensacional e envolvente. Clássico! Coloca Rowling no bolso e chama a Meyer de menininha.

#ConfissãoLiterária#1: Agora eu quero ser o Tolkien se eu crescer."

Fonte: http://blog1992.wordpress.com/2010/12/10/esta-e-minha-confissao-literaria/ 





Fiquem à vontade para comentar e expressarem suas opiniões a respeito da nova coluna do blog. Ele pensou que fosse uma corrente ou coisa do tipo, mas ele se enganou no julgamento rsrs. Espero que próximo domingo (19/12) eu possa trazer mais uma Confissão Literária para vocês!
Espero que tenham gostado.
Até a próxima!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

postheadericon [COLUNA] Confissão Literária #1




Olá pessoal, tudo bem? A minha idéia inicial era ter postado a nova coluna chamada Confissão Literária ontem, mas não foi possível por causa da correria para arrumar tudo após a finalização da reforma aqui em casa. De qualquer forma, já faço um convite a todos vocês, para que participem da coluna que será atualizada inicialmente aos domingos. Assim, vocês terão cinco dias para mandar pra mim algo que vocês queiram confessar, desde que seja sobre o mundo literário obviamente. Eu vou começar o post Confissão Literária #1 para servir de exemplo, mas quero deixar a critério de vocês e aceito sugestões. Para isso, basta preencher o formulário de Contato, e escolher a opção Sugestões e expor a idéia de vocês para que possa acrescentar nessa coluna. 
Se vocês souberem de alguma novidade, fofoca, curiosidade do universo literário,  enfim qualquer coisa a confessar, o espaço será aqui para isso!! Acho que a melhor forma é por e-mail mesmo, então fiquem à vontade para enviar as confissões através do endereço abaixo e podem mandar foto também relacionada à confissão, se preferirem . A publicação será feita por ordem de chegada e o autor da confissão terá seu blog divulgado no post, assim como uma breve descrição sobre o mesmo. Caso não possua blog, pode acrescentar um breve texto sobre você só para identificação mesmo. 


 Então, vamos lá!! Estreando a coluna, aproveito esse espaço para fazer a primeira confissão:




Eu descobri que Steve Martin é escritor. Bom, sério mesmo, eu não sabia. juro!!! Estive esses dias futicando o  Book Depository e descobri um novo livro dele lá recém publicado. Eu pensei, será que o Steve Martin é tão bom escritor quanto é um bom ator? Eu adoro os filmes que ele faz, poderia citar a filmografia dele toda, mas não dá porque meu foco agora são os livros né? rsrs. Então, vamos primeiramente a uma breve Biografia. Reparem que na foto ele está com uma postura séria, como a gente percebe que muitos escritores costumam ter...

Steve Martin, um dos artistas mais diversificadas na indústria do cinema hoje - ator, comediante, escritor, dramaturgo, produtor, músico UFA! (Ele é pau pra toda obra gente) - tem sido bem sucedido como escritor e e ator em alguns dos filmes mais populares da história do cinema recente.
Em março de 2010, Martin, junto com Alec Baldwin, co-organizou a 82 ª Annual Academy Awards - a terceira vez em que serve como apresentador do programa do prestigioso prêmio.
Em 31 de janeiro de 2010, álbum de Steve Martin, banjo, O Corvo / New Songs for the Five-String Banjo, ganhou um Grammy de Melhor Álbum de Bluegrass.
Em 2008, Martin teve dois livros publicados: Em outubro, Doubleday lançou um livro infantil intitulado O alfabeto de A a Y com Bonus Letter Z!, em co-autoria com o colega ilustrador New Yorker A Roz chast. Em dezembro, a autobiografia de Martin, nascido em pé, foi publicado pela Scribner.
Além disso, em dezembro de 2007, Martin foi o ganhador do prestigiado Kennedy Center Honor.
Em fevereiro de 2006, Martin foi visto em "A Pantera Cor de Rosa", no papel do inspetor Clouseau, originalmente celebrizado por Peter Sellers. O filme, que Martin reúne com o diretor Shawn Levy, costarred Beyonce Knowles e Kevin Kline. Em 2009, o Sr. Martin irá reviver seu papel de Inspector Clouseau em "A Pantera Cor de Rosa 2".
Em 2005, Martin recebeu elogios da crítica para o filme da Touchstone Pictures "Shopgirl", co-estrelado por Claire Danes e Jason Schwartzman. O roteiro foi escrito por Martin e adaptado de seu romance best-seller de mesmo nome. "Shopgirl" segue as complexidades de um romance entre uma jovem, que trabalha em uma Los Angeles Saks Fifth Avenue luva contador enquanto alimentando o sonho de ser um artista, um homem rico e mais velho, que ainda está aprendendo sobre as conseqüências que vêm com qualquer relacionamento romântico.
Após o sucesso de seu primeiro Romance Shopgirl Steve Martim lançou o segundo, "The Pleasure of My Company", publicado pela Hyperion, mais uma vez na lista dos mais vendidos em todo país, inclusive no The New York Times. Ele também tem escrito uma coleção de quadrinhos best-sellers, Pure Drivel, e seu trabalho aparece frequentemente no The New Yorker e The New York Times.
Ele vive em Nova York e Los Angeles.


Agora lhes apresento, os livros que ele já publicou nos Estados Unidos. Acho que nenhum deles foi publicado aqui ainda... Se eu tiver enganada por favor me avisem rsrs. Achei ambos muito interessantes e já estão na minha lista de desejados dos livros importados!





An Object of Beauty
  • Editora: Grand Central Publishing (November, 2010)
  • Páginas: 304
  • Idioma: Inglês
  • ISBN: 044657364
  • Preço: $14.95 (Hardback) Amazon

Sinopse: Lacey Yeager é uma negociante de arte jovem e ambiciosa que usa tudo ao seu dispor para avançar no mundo do comércio de arte high-end, em Nova York. Depois de iniciar sua carreira na Sotheby's, ela manipula o seu caminho através da galeria Barton Talley da "Pinturas caríssimas", dormir com patrões, e esquivando-se e entregando-se a negócios duvidosos, possíveis crimes, e obliquidades geral até que ela abriu a sua própria galeria em Chelsea. O livro é narrado por um amigo jornalista de Lacey, Daniel Frank. E enquanto Lacey e a arte, ela vende de porta em porta para sobreviver, a riqueza e prestígio obteve pela ganância, não. Martin (ele próprio um colecionador de arte) expõe o som e a fúria do mundo rarefeito da arte de Manhattan. Se Shopgirl foi sobre a ausência de efeito, este livro é sobre a ausência de uma bússola moral, não apenas na vida de uma aventureira, mas para toda uma época.
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Shopgirl
  • Editora: Hyperion (September, 2006)
  • Formato Paperback: 144 páginas
  • Idioma: Inglês
  • ISBN: 0786891076
  • Preço: $10,16 (Amazon)

A primeira incursão de Steve Martin em ficção é tão certo como é surpreendente. Situado em Los Angeles, seu fascínio com o fascismo surreal das classes superiores se sente como um território familiar do humorista, mas o lojista do título do livro pode surpreender seus fãs. Mirabelle trabalha no departamento de luvas da Neiman, "vender coisas que ninguém compra mais." Passar os dias à espera de clientes para aparecer, Mirabelle "se parece com um filhote de cachorro em pé sobre as patas traseiras". (ahuahauha. É isso mesmo?) Sozinha e vulnerável, ela passa suas noites tomando remédios e desenhando "coisas mortas", ao perseguir um relacionamento com o Jeremy desesperada, que possui "um desleixo tão extremo que ele parece ter deixado o seu esqueleto em casa." Então o Sr. Ray Porter entra na vida de Mirabelle. Ele é muito mais velho, rico, bem sucedido, divorciado, e egoísta para desejá-la "sem compromisso". Para complicar o cenário tem a rival voraz de Mirabelle, sua colega de trabalho da Neiman, Lisa, que usa o sexo "para atrair e descartar os homens."

 
Essas informações eu colhi do site da loja Amazon. Fiquem à vontade para comentar e expressarem suas opiniões a respeito da nova coluna do blog. Espero que próximo domingo 12/12 eu possa trazer mais uma Confissão Literária para vocês!
Espero que tenham gostado.
Até a próxima!
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